MANIFESTAÇÃO DE CAVALO-MARINHO, BRINCADEIRA FOLCLÓRICA DE PERNAMBUCO.
Por Alexandre Figueiredo
A reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), realizada nos últimos dias 03 e 04 na sede do instituto, em Brasília, declarou, entre outras coisas, que o Maracatu e o Cavalo-Marinho, expressões folclóricas com base em Pernambuco, são considerados Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Os representantes dos ritmos estiveram presentes em Brasília, como Fábio Sotero, presidente da Associação de Maracatus Nação de Pernambuco, Manoel Salustiano, presidente da Associação de Maracatus de Baque Solto e Mestre Grimário, da Associação de Cavalo-Marinho.
No caso do Maracatu, ritmo nascido nas congadas e sendo de origem africana, duas de duas variações ganharam o título através de anúncio da 77a. reunião do Conselho Consultivo do IPHAN. Um é o Maracatu Nação, e outro, o Maracatu do Baque Solto.
O Maracatu Nação também é conhecido como Maracatu do Baque Virado, e é uma manifestação muito comum nas comunidades suburbanas de Recife e de sua região metropolitana. É caraterizada por um conjunto percussivo apresentado a um cortejo real e cuja expressão se destaca principalmente quando vai às ruas durante o Carnaval pernambucano.
Nele, personagens e figuras acompanham o séquito do rei e da rainha do Maracatu Nação, como os orixás, as baianas e as calungas, que são bonecas negras feitas de madeira ou de pano, que caraterizam os ritos religiosos e a manifestação de sua identidade cultural.
O Maracatu do Baque Solto é conhecido como Maracatu Rural, é um maracatu de orquestra, marcado pelo trombone, combinando batuques e instrumentos de sopro e também conhecido pelo baque singelo, e se manifesta no período que parte do Carnaval e vai até a Páscoa.
Sua manifestação reune expressões de música, dança e poesia improvisada e sua origem está associada aos engenhos de cana-de-açúcar na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Performances e gestos expressam movimentos como os pantins de caboclos e arremaiás, loas de mestres, danças das baianas e no vestuário caraterístico dos folgazões.
De uma forma diversa do Maracatu Nação, o Maracatu do Baque Solto é um cruzamento de expressões variadas da cultura popular, como o bumba-meu-boi, cambindas, coroação de reis negros e do Cavalo-Marinho.
Este, por sua vez, é uma tradicional brincadeira popular que reúne performances coreográficas, musicais e dramatizadas. Sua ocorrência ocorre geralmente durante o período do Natal, e se concentra nas comunidades de trabalhadores rurais da Grande Recife.
O ritmo, porém, é manifesto também em outras regiões, como a região metropolitana de João Pessoa e outras áreas do Nordeste, e se expressa através de pessoas mascaradas ou fantasiadas de boi ou de cavalo, neste caso inspirando o nome do movimento cultural.
Durante suas apresentações, esses personagens se apresentam, num terreiro plano de chão e geralmente ao ar livre, exibindo elementos culturais e sociais extraídos da própria vivência de suas comunidades. O espetáculo é complementado por outras celebrações, como a louvação ao Divino Santo Rei do Oriente e, às vezes, o culto à Jurema Sagrada.
As manifestações culturais tiveram, cada uma, seu relatório descrito no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), entregue ao IPHAN em 13 de agosto de 2013. As expressões culturais foram registradas no livro Folhas de Expressão e, segundo o titular da 5a. Superintendência Regional do IPHAN, Frederico Almeida, isso amplia a salvaguarda de suas manifestações.
FONTES; Portal G1, IPHAN.
Por Alexandre Figueiredo
A reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), realizada nos últimos dias 03 e 04 na sede do instituto, em Brasília, declarou, entre outras coisas, que o Maracatu e o Cavalo-Marinho, expressões folclóricas com base em Pernambuco, são considerados Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Os representantes dos ritmos estiveram presentes em Brasília, como Fábio Sotero, presidente da Associação de Maracatus Nação de Pernambuco, Manoel Salustiano, presidente da Associação de Maracatus de Baque Solto e Mestre Grimário, da Associação de Cavalo-Marinho.
No caso do Maracatu, ritmo nascido nas congadas e sendo de origem africana, duas de duas variações ganharam o título através de anúncio da 77a. reunião do Conselho Consultivo do IPHAN. Um é o Maracatu Nação, e outro, o Maracatu do Baque Solto.
O Maracatu Nação também é conhecido como Maracatu do Baque Virado, e é uma manifestação muito comum nas comunidades suburbanas de Recife e de sua região metropolitana. É caraterizada por um conjunto percussivo apresentado a um cortejo real e cuja expressão se destaca principalmente quando vai às ruas durante o Carnaval pernambucano.
Nele, personagens e figuras acompanham o séquito do rei e da rainha do Maracatu Nação, como os orixás, as baianas e as calungas, que são bonecas negras feitas de madeira ou de pano, que caraterizam os ritos religiosos e a manifestação de sua identidade cultural.
O Maracatu do Baque Solto é conhecido como Maracatu Rural, é um maracatu de orquestra, marcado pelo trombone, combinando batuques e instrumentos de sopro e também conhecido pelo baque singelo, e se manifesta no período que parte do Carnaval e vai até a Páscoa.
Sua manifestação reune expressões de música, dança e poesia improvisada e sua origem está associada aos engenhos de cana-de-açúcar na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Performances e gestos expressam movimentos como os pantins de caboclos e arremaiás, loas de mestres, danças das baianas e no vestuário caraterístico dos folgazões.
De uma forma diversa do Maracatu Nação, o Maracatu do Baque Solto é um cruzamento de expressões variadas da cultura popular, como o bumba-meu-boi, cambindas, coroação de reis negros e do Cavalo-Marinho.
Este, por sua vez, é uma tradicional brincadeira popular que reúne performances coreográficas, musicais e dramatizadas. Sua ocorrência ocorre geralmente durante o período do Natal, e se concentra nas comunidades de trabalhadores rurais da Grande Recife.
O ritmo, porém, é manifesto também em outras regiões, como a região metropolitana de João Pessoa e outras áreas do Nordeste, e se expressa através de pessoas mascaradas ou fantasiadas de boi ou de cavalo, neste caso inspirando o nome do movimento cultural.
Durante suas apresentações, esses personagens se apresentam, num terreiro plano de chão e geralmente ao ar livre, exibindo elementos culturais e sociais extraídos da própria vivência de suas comunidades. O espetáculo é complementado por outras celebrações, como a louvação ao Divino Santo Rei do Oriente e, às vezes, o culto à Jurema Sagrada.
As manifestações culturais tiveram, cada uma, seu relatório descrito no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), entregue ao IPHAN em 13 de agosto de 2013. As expressões culturais foram registradas no livro Folhas de Expressão e, segundo o titular da 5a. Superintendência Regional do IPHAN, Frederico Almeida, isso amplia a salvaguarda de suas manifestações.
FONTES; Portal G1, IPHAN.
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