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Mostrando postagens de novembro, 2010

HÁ CINCO ANOS, FUI REPROVADO INJUSTAMENTE NO CONCURSO DO IPHAN

REPROVAÇÃO EM CONCURSO INSPIROU CRIAÇÃO DESTE SÍTIO DE CIÊNCIAS SOCIAIS. Por Alexandre Figueiredo Posso me considerar um cientista social. Num país em que, paradoxalmente, não quer exigir diploma para jornalista, mas estabelece o poder do status acadêmico nas ciências sociais, eu, no entanto, tenho a responsabilidade social que muitos cientistas sociais de diploma e grande visibilidade não possuem. Por incrível que pareça, sou a favor do diploma. Só não o sou quando o diploma deixa de ser um comprovante de instrução para ser um instrumento de poder. Quando o diploma passa a estar acima do próprio saber que ele representa, aí eu sou contra. Há cinco anos, ainda morava em Salvador e fui reprovado tanto na inscrição para o Mestrado de História, na Universidade Federal da Bahia, quanto no concurso para técnico de Ciências Sociais para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Eu havia me inscrito para o concurso em julho de 2005, e em agosto eu fiz a prova. Fiz o melhor pos

PAC VAI RECUPERAR IMÓVEIS PRIVADOS TOMBADOS PELO IPHAN

Por Alexandre Figueiredo Foi assinado, no último dia 16, pelo presidente do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida, e pelo presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Roberto Smith, o contrato de prestação de serviços com a implementação de recursos financeiros destinados à recuperação de imóveis privados. A iniciativa está prevista no Programa de Aceleração do Crescimento para as Cidades Históricas, beneficiando imóveis privados que foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Através do novo contrato, as ações a serem desenvolvidas poderão se estender para novos proprietários de imóveis tombados que estejam também tombados pelo IPHAN. O benefício consiste na aplicação de financiamento, com juros zero, para a recuperação das casas e edifícios tombados. O financiamento dos imóveis privados foi uma inciativa lançada por meio do Programa Monumenta - sob a coordenação de Luiz Fernando de Almeida - e os investimentos ultrapassaram a marca de 400 contratações

A CONTRADIÇÃO INTELECTUAL ACERCA DA CULTURA POPULAR

MODA DE VIOLA AUTÊNTICA - O etnocentrismo intelectual não consegue discernir a verdadeira cultura de rua (foto) da "cultura popular" de mercado. Por Alexandre Figueiredo A cultura popular mudou? O Fim da História finalmente chegou à Música Popular Brasileira? As vozes pretensamente proféticas anunciam o fim dos tempos, o fim da época em que os morros, roças e sertões produziam música de excelente qualidade, onde as melodias, harmonias e ritmos falavam por si só, e cujo fascínio que exerciam fazia com que os cantores de serestas buscassem nos morros as composições que desejariam gravar. Mas, de repente, Fukuyama virou pop. E, virando pop, foi adotado pela abordagem pós-moderna da nossa intelectualidade da Idade Mídia. Tal qual Fukuyama, que parece agradecer aos inúmeros movimentos sociais pela transformação da humanidade, mas anuncia que a hora agora é consumir as benesses mercadológicas do capitalismo moderno, os intelectuais agradecem aos grandes músicos que produziram o ric