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Mostrando postagens de novembro, 2016

PROJETO DE EDIFÍCIO EM SALVADOR PROVOCA GRAVE CRISE NO GOVERNO TEMER

Por Alexandre Figueiredo Há tempos a construção de um edifício de 30 andares, que causa um contraste paisagístico numa área histórica de Salvador, causa muita polêmica. O edifício La Vue, localizado na Av. Sete de Setembro, no trecho da Ladeira da Barra, já era um problema local dos soteropolitanos. Era, portanto, um problema que mostra a fragilidade do IPHAN baiano-sergipano, já que a 7ª Superintendência Regional contempla os dois Estados. Há tempos o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional sofre um conflito local entre políticas de intervenção do patrimônio histórico e de preservação de sítios históricos. Sucessivas direções, nos últimos dez anos, alternavam dois momentos radicais, um que se fundamentava na não intervenção em obras de recuperação de prédios históricos, baseada na tese de correntes de que a restauração era uma "falsificação" que comprometeria a estrutura original do edifício histórico, mesmo sendo peças idênticas às originais. Foi e

SAÍDA DE MARCELO CALERO E SUBSTITUIÇÃO POR ROBERTO FREIRE APROFUNDAM CRISE NO MINC

Por Alexandre Figueiredo Quando a crise em torno do Ministério da Cultura do governo de Michel Temer parecia, pelo menos, sob controle, eis que um novo episódio aprofunda ainda mais a crise, não bastasse a própria crise profunda que vive o governo em geral. A notícia, dada na noite do dia 18 de novembro de 2016, da saída do ministro da Cultura, Marcelo Calero, só não surpreendeu muito porque no governo Temer se espera qualquer instabilidade, e o Brasil já havia vivido uma série de incidentes e imprevistos. Calero foi substituído pelo senador pernambucano Roberto Freire, também fundador e presidente do PPS. Houve as prisões dos ex-governadores do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho e Sérgio Cabral Filho, e a agressão ao repórter da Rede Globo, Caco Barcellos, dois atos que desafiam as aparências revelando não o combate à corrupção ou ao monopólio midiático, mas antes uma punição tendenciosa a políticos decadentes e um radicalismo burro nos protestos que vitimaram um jorna