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Mostrando postagens de setembro, 2018

LITERATURA DE CORDEL É PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

Por Alexandre Figueiredo A Literatura de Cordel, tradicional manifestação popular de origem portuguesa, tornou-se Patrimônio Cultural Brasileiro. A decisão foi tomada no último dia 19 de setembro, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Histórico, colegiado comandado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na pessoa da presidente Kátia Bogéa. O colegiado decidiu pelo tombamento por unanimidade, em reunião realizada no Forte de Copacabana e que contou com a presença do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão e do presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira. A Literatura de Cordel é uma atividade artística que prioriza a produção de textos poéticos, com mensagens simples que servem muitas vezes não só como expressão de poesia, mas também como textos informativos, comentando os fatos do dia e homenageando datas. Em muitos casos, também se narram obituários, homenageando o morto da ocasião. Eventualmente, textos de prosa

MUSEU NACIONAL SE REÚNE COM REPRESENTANTES DO IPHAN

Por Alexandre Figueiredo Está marcada para hoje uma reunião entre a diretoria do Museu Nacional, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Surgido de um desmembramento do antigo Departamento de Museus (DEMU) do IPHAN, o IBRAM faz parte do Conselho Consultivo do IPHAN, com um representante especialmente designado para a função. Segundo o diretor administrativo do Museu Nacional, Wagner William Martins, será realizada uma força-tarefa para avaliar e planejar os trabalhos de recuperação do prédio, situado em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Representantes da UNESCO também irão participar da reunião. A recuperação do prédio também depende de avaliação do IPHAN, condição obrigatória para que se permitisse trabalhos de intervenção em prédios históricos tombados pelo instituto. O Museu Nacional está tombado pelo IPHAN há 80 anos. Os trabalhos se dividem em dois planos. Há o plano emergencial, para o

O INCÊNDIO NO MUSEU NACIONAL E A TRAGÉDIA CULTURAL BRASILEIRA

MUSEU NACIONAL, NO RIO DE JANEIRO, APÓS O INCÊNDIO DE 02 DE SETEMBRO. Por Alexandre Figueiredo Não se chegou a um mês de completados os 200 anos do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que foi no último 06 de agosto de 2018, e uma tragédia tornou-se o efeito da indiferença que o poder público e a sociedade em geral sentiu pela instituição, que abrigava um rico acervo que, infelizmente, se perdeu para sempre. Foi encerrar o expediente, no último dia 02 de setembro, para um incêndio surgir, provavelmente devido a um curto-circuito. O fogo se espalhou rapidamente, e o corpo de bombeiros chegou quando o incêndio já era intenso, destruindo quase que por completo seu acervo, restando muito poucas coisas, entre as quais o meteorito Bendegó, por ser resistente a altas temperaturas. Perderam-se muitas obras de arte aplicada, muitos objetos de valor arqueológico de tribos ameríndias e de antigos povos egípcios. A recente reconstituição de uma mulher que teria vivido no território brasile