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Mostrando postagens de janeiro, 2020

QUANDO A INTELECTUALIDADE PÓS-MODERNA ERRA DIANTE DA "CULTURA DE MASSA"

REGINA DUARTE ENTREGA TROFÉU MÁRIO LAGO AO CANTOR ROBERTO CARLOS, DURANTE O PROGRAMA DOMINGÃO DO FAUSTÃO, DA REDE GLOBO, EM 30 DE DEZEMBRO DE 2012. Por Alexandre Figueiredo A intelectualidade pós-moderna, que se tornou a intelectualidade pró-brega pela ênfase que dava à defesa dos fenômenos popularescos, de vez em quando errou feio quando tentou apreciar a "cultura de massa" e esbarrou em personalidades claramente conservadoras que arranhariam a reputação das elites intelectuais, se elas mantivessem o apoio. Era o começo dos anos 1990 e a telenovela e a música de Roberto Carlos, dentro de uma década que, no exterior, gourmetizava o hit-parade  estrangeiro - como as rádios de pop adulto, que promoviam a falsa bandeira da "música sofisticada", mas tocavam até o mais rasteiro pop romântico - , eram pautas de teses acadêmicas que mostravam sua importância e contribuição para a cultura brasileira. Em princípio, eram iniciativas válidas, que promoviam o debate c