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Mostrando postagens de setembro, 2012

AS EXPECTATIVAS EM TORNO DE MARTA SUPLICY COMO MINISTRA DA CULTURA

Por Alexandre Figueiredo Este mês foi marcado, no cenário político cultural do Brasil, pela saída da ministra Ana de Hollanda do Ministério da Cultura, depois de quase dois anos de uma gestão controversa e repudiada pela classe artística e intelectual. Como ministra, a irmã de Chico Buarque, que também é cantora e havia gravado vários discos dentro da linha da MPB sofisticada pós-Bossa Nova, causou polêmica pelas articulações que ela tinha com integrantes do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), entidade dedicada ao registro dos direitos autorais. A entidade, por si, também não é vista positivamente pelos próprios artistas. Estes precisam pagar para ter suas músicas protegidas em seus registros autorais, mas eles mesmos praticamente encontram dificuldades para usar suas próprias obras. Um caso típico com matizes kafkianas foi o fato de Jorge Ben Jor, certa vez, ser proibido de tocar as músicas que ele gravou quando era apenas Jorge Ben. Ana de Hollanda, em