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Mostrando postagens de dezembro, 2017

EM ANO DE PERDAS NA MPB, COMERCIALISMO SE CONSOLIDA NA MÚSICA BRASILEIRA

ANITTA, EM CENA DO VÍDEO DE "VAI MALANDRA". Por Alexandre Figueiredo Em um ano como 2017, que a MPB perdeu, pelo menos, três notáveis compositores - Belchior, Luís Melodia e Almir Guineto - , o comercialismo musical brasileiro, cujas tentativas remetem a, pelo menos, 50 anos atrás, consolidou seu domínio, dando fim, infelizmente, a uma época de música popular de qualidade e uma aliança entre universitários e artistas populares. Enquanto isso,  a MPB autêntica sofre um período de acomodação, com a onda de homenagens intermináveis, tributos que parecem sinalizar que a Música Popular Brasileira, tal como conhecíamos desde 1965, tornou-se coisa do passado. Não que a MPB soasse datada, mas o mercado e a mídia parecem desestimulados em divulgar qualquer renovação artística da música de qualidade. Todo um caminho de persuasão ideológica se deu para se chegar à supremacia absoluta da geração recente do brega-popularesco, a dos "pós-bregas", o pop comercial brasile