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Mostrando postagens de março, 2020

CORONAVÍRUS IRÁ SEPULTAR MITO DA "FAVELA LINDA" DA INTELECTUALIDADE PRÓ-BREGA

Por Alexandre Figueiredo 2002-2014. Era uma vez uma geração de intelectuais de classe média - conforme os padrões sociológicos trazidos por Jessé Souza - que, se julgando "solidários" às classes populares, faziam exaltação a atividades e situações que os pobres enfrentavam a contragosto, como o comércio clandestino e a prostituição. Era a época da campanha de suposto combate ao preconceito. A "luta contra o preconceito" foi um discurso montado pelas elites intelectuais da época, principalmente entre antropólogos, jornalistas culturais e cineastas de documentários, para forçar a aceitação de fenômenos popularescos, visando ampliação de mercados, e também a narrativa etnocêntrica em torno do povo pobre, associado a qualidades negativas que envolvem a ignorância, a mediocridade e a adesão a valores atrasados. Questionamentos nesse sentido estão no meu livro, Esses Intelectuais Pertinentes... . A ideia de abordar uma imagem idealizada da pobreza e apenas criar