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Mostrando postagens de janeiro, 2018

60 ANOS APÓS "CHEGA DE SAUDADE", RIO DE JANEIRO SOFRE DECADÊNCIA

TIROTEIO NA ROCINHA, BAIRRO DA MESMA ZONA SUL QUE OUTRORA HAVIA CRIADO A CULTURA DA BOSSA NOVA. Por Alexandre Figueiredo 60 anos depois da primeira gravação de "Chega de Saudade", a simbólica canção de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes que soa como um manifesto da Bossa Nova pelo fato da letra propor a ruptura com a fossa e as tristezas amorosas, personificadas pela tal "saudade", o Rio de Janeiro há muito perdeu a modernidade e a beleza que havia no distante ano de 1958. Se, naquela época, o único fato sombrio daquela época, foi o assassinato da jovem Aída Cúri, de apenas 18 anos, por dois rapazes sob o consentimento de um porteiro - dos três envolvidos, um dos rapazes, Ronaldo, continua atualmente vivo e virou empresário - , isso não impediu que o Rio de Janeiro, em vias de deixar a condição de capital federal, exibisse sua exuberância e beleza. Em 1958, a canção "Chega de Saudade" foi gravada em um disco de Elizeth Cardoso, cantora em