Por Alexandre Figueiredo Hoje, 17 de agosto, é o Dia do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, uma data relacionada a um tema que ainda rende controvérsias, principalmente num país onde a memória curta é ainda um dos hábitos de maior orgulho para parte da opinião pública. Além de lembrarmos a trajetória do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que, surgido como SPHAN (serviço) e tendo passado por diversas siglas e nomenclaturas, existe desde 1936, de forma provisória, e desde 1937 através de sua regulamentação, lembramos também da figura de seu primeiro diretor, o advogado mineiro Rodrigo Melo Franco de Andrade, um de seus membros fundadores junto ao poeta Mário de Andrade e com o apoio de uma geração de intelectuais, das quais Oscar Niemeyer é um dos últimos sobreviventes. Rodrigo dirigiu o SPHAN até 1967, quando se aposentou, dois anos antes de morrer. Mas sua conduta cheia de dificuldades e enfrentando sérias limitações de ordem institucional, econômic...