O CANTOR DE FORRÓ-BREGA, WESLEY SAFADÃO, JÁ É MAIS RICO DO QUE MUITOS SUPOSTOS BURGUESES DA MPB.
Por Alexandre Figueiredo
A crise na cultura brasileira existe. Mas muitas pessoas não conseguem perceber. Tanto pela desinformação quanto pela ilusão de que a aparente versatilidade de expressões na Internet faz as pessoas se iludirem pensando que tudo está bem.
Não está. Se o fluxo de informações parece, em tese, muito grande e variado, não é por isso que a cultura brasileira esteja vivendo a sua fase áurea. A forma com que prevalecem certas expressões sobre outras é que torna essa suposta variedade desigual, em que a cultura de qualidade nem sempre é estimulada a ser apreciada pelo grande público. Nem sempre? Talvez quase nunca.
Nas discussões que envolvem a Lei Rouanet, a gravidade do problema está no fato de que o comercialismo se sobrepõe ao artístico-cultural. Sob o pretexto de "não haver preconceitos", é sempre a cultura de qualidade que é prejudicada, enquanto aquilo que é considerado um sucesso comercial, que já tem para si grandes verbas privadas, é contemplado também com verbas públicas.
O "funk" criou um discurso falsamente ativista para estabelecer um esquema de concentração de renda. Armou, através de arranjo político, um título de "patrimônio cultural" sem passar por avaliações mediante critérios técnicos, como ocorre com os bens culturais autênticos.
Isso porque o "funk" apresenta sérios problemas. Como um estilo musical comercial, o discurso de "expressão das periferias" é tendencioso e falso, um mero artifício para forçar o apoio da opinião pública a permitir que o ritmo atinja reservas de mercado de maior poder aquisitivo.
O ritmo não tem um histórico confiável, pelo seu próprio comercialismo. Porque o comercialismo musical não reflete a realidade do público, pois o público se reduz a um mero consumidor. Consome-se sucessos radiofônicos, sem que houvesse brechas para a sinceridade social, cultural e artística, e, por mais que o discurso funqueiro apele para tais qualidades, elas em verdade inexistem.
O comercialismo musical do brega-popularesco se insere num contexto em que a Lei Rouanet financia até franquias teatrais da Disney, o mercado literário tem, entre os mais vendidos de não-ficção, os livros para colorir, e os temas literários considerados interessantes não vão muito além de zumbis, vampiros, bonecos de Minecraft e besteirol de jovens astros do YouTube, os youtubers.
REVERÊNCIA COMO ALGO DISTANTE
A atual situação da cultura brasileira é, portanto, preocupante. Em vez da leitura relevante de livros que acrescentem conhecimentos, observa-se a predominância de obras que servem apenas para mero entretenimento, sem trazer algo de útil ou de expressivo.
A aparente valorização de grandes nomes literários, na verdade uma pequena parcela deles, se limita às publicações ou eventos de reverência, sejam as publicações de pequenos depoimentos de autores dados em entrevistas, sejam as estátuas feitas em suas homenagens, sejam as publicações de cartas de correspondência entre um autor e outro.
Não há um estímulo real à leitura de obras relevantes. Autores emergentes que fazem sucesso estão longe de expressar metade do talento e da importância dos antigos autores. A exemplo de toda modalidade cultural, como a música, escritores novos que têm o que dizer são boicotados no mercado literário, as pessoas se sentem desestimuladas a adquirir seus livros.
Por outro lado, a mediocridade, a pretexto de parecer "divertida" ou "confortante", torna-se sucesso fácil de vendas e divulgação. As pessoas não têm mais coragem de buscar ideias, seguindo apenas modismos comerciais ou mesmo religiosos, mesmo em detrimento do Conhecimento e dos valores sociais, artísticos e culturais.
A reverência aos antigos mestres da cultura brasileira, seja através de uma estátua de Clarice Lispector ou de Carlos Drummond de Andrade, seja por uma suposta admiração a Fernanda Montenegro e Maria Bethânia, idolatradas sem que seus fãs saibam realmente por quê, indo às suas apresentações como quem vai a uma missa na Páscoa, não deixa de ser também preocupante.
Essa idolatria acaba sendo cega e feita mais por obrigação, porque a mídia é que diz para as pessoas admirarem Fernanda Montenegro e Maria Bethânia, ou ficar pescando pequenos parágrafos de frases dos grandes escritores brasileiros. É algo que as pessoas fazem sem saber o que se trata, apenas porque lhes parece superficialmente bonito, relevante ou consagrado.
Isso mostra também que a cultura de qualidade é referenciada pelo público médio como algo que lhes é distante. Daí que a reverência corresponde a esse distanciamento, essa admiração distante que atinge níveis surreais.
Exemplo foi quando o sambista Paulinho da Viola, ao se apresentar no Parque Madureira, no Rio de Janeiro, era divulgado como se fosse um estrangeiro, admirado como se fosse um artista distante, o que fez muitos compararem sua apresentação com a do inglês Paul McCartney no Engenhão, em 2011, já que o público de Madureira prefere o pastiche de samba, o sambrega, mais "acessível".
INFLUÊNCIA DO PODER MIDIÁTICO
Enquanto a cultura brasileira de verdade é restrita à apreciação reverente, como se essa cultura estivesse distante do grande público tal qual um disco voador sobrevoando a Terra, a mediocrização cultural atinge reservas de mercado cada vez maiores.
O mais estarrecedor é o alcance que o brega-popularesco atingiu no público universitário. O proselitismo ideológico de uma parcela de intelectuais influentes, apoiados na desculpa do "combate ao preconceito" para forçar a aceitação de verdadeiras aberrações musicais, fez os estudantes do ensino superior acostumarem mal seus ouvidos com expressões de valor muito duvidoso.
A influência do poderio midiático tornou-se notória. Afinal, a música brega-popularesca tornou-se hegemônica a partir de 1990, com os ídolos bregas do "pagode" e do "sertanejo" que dominaram as rádios e TVs durante a Era Collor, e isso é um reflexo do poder midiático que se renovou desde então.
O crescimento, a níveis vertiginosos, do brega-popularesco a partir de 1990 é um reflexo da política de concessões clientelistas que, nos anos 1980, o presidente José Sarney e seu ministro das Comunicações, José Sarney, promoveram com empresários amigos e parlamentares aliados.
Com isso, despejou-se o mais rasteiro comercialismo musical, antes restrito a poucos espaços de divulgação. Mas a bregalização que fez Alexandre Pires, Zezé di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó se ascenderem a níveis estratosféricos já tinha respaldo na década oitentista, quando Michael Sullivan e seu parceiro Paulo Massadas fizeram a MPB dar seu canto de cisne sob as bênçãos do poder da Rede Globo que elegeu Fernando Collor.
O crescimento do brega-popularesco foi tal que, em nome das reservas de mercado, os antigos algozes viraram parasitas pegando carona na MPB como quem come no prato em que cuspiu. Alexandre Pires com seus colegas de sambrega Belo e o grupo Raça Negra viraram "gigantes do samba", Chitãozinho & Xororó gravaram "tributo" a Tom Jobim e Michael Sullivan tentou se relançar na carreira usando a mesma MPB que quis destruir.
Diante da ascensão de nomes como É O Tchan e Companhia do Pagode, do "funk carioca" e do "forró eletrônico" ou forró-brega, o brega-popularesco caminhou para um comercialismo quase totalitário na música brasileira, como trilha sonora de um país que prefere literatura analgésica, teatro e cinema americanizados e confunde cultura e arte com entretenimento.
E aí chegou-se ao cenário que temos, com "livros para colorir" entre os títulos de não-ficção mais vendidos, peças teatrais com franquia da Disney que recebem verbas públicas, cinema em que predominam as comédias americanizadas sem criatividade, e a trilha sonora só poderia ser o mais rasteiro brega-popularesco, do "sertanejo universitário" ao "funk ostentação".
O comercialismo cada vez mais explícito de Anitta e Wesley Safadão - mais ricos do que muito suposto aristocrata da MPB - , a mesmice das duplas de "sertanejo universitário" que parecem ter as mesmas vozes, acaba sufocando a música brasileira, num contexto em que a MPB se perde tanto em reverências intermináveis a veteranos quanto em novidades perdidas num ecletismo vazio.
Daí o caso de nomes como Tulipa Ruiz, Marcelo Jeneci e Tiago Iorc, que, embora bem intencionados, seguem a perigosa tendência da MPB atual, mais próxima de um inócuo pop estadunidense sofisticado, mas sem muita criatividade e confusa numa sub-Jovem Guarda neo-tropicalista.
Isso é grave. Se, por um lado, veteranos como Maria Bethânia e Paulinho da Viola são divulgados como se fossem artistas admiráveis, mas "distantes" do grande público, impossibilitando inspirar novos sucessores, por outro lado, as novas gerações perdidas num ecletismo vago e vazio não têm a coragem nem a vocação de inovar ou transformar de fato a música brasileira.
Por isso tudo, a crise cultural existe. As pessoas que ignoram essa crise cultural, arrumando muitas desculpas - como aquele cantor canastrão que usa penteado black power ou a sobrinha de um advogado que foi cantar MPB em festa de aniversário - para dizer que não há crise, também refletem essa situação na medida em que são desinformadas das coisas.
Elas são desinformadas pela falta de interesse que anos de manipulação midiática, com rádios e TVs controladas por oligarquias regionais e nacionais, lhes introduziram, o que faz com que as pessoas confundam cidadania com consumismo e cultura com entretenimento. E se elas não sabem e nem querem saber a crise cultural em que vivem, essa crise torna-se pior ainda.
FONTES: Blogues Mingau de Aço e Linhaça Atômica, Carta Capital, O Estado de São Paulo.
Por Alexandre Figueiredo
A crise na cultura brasileira existe. Mas muitas pessoas não conseguem perceber. Tanto pela desinformação quanto pela ilusão de que a aparente versatilidade de expressões na Internet faz as pessoas se iludirem pensando que tudo está bem.
Não está. Se o fluxo de informações parece, em tese, muito grande e variado, não é por isso que a cultura brasileira esteja vivendo a sua fase áurea. A forma com que prevalecem certas expressões sobre outras é que torna essa suposta variedade desigual, em que a cultura de qualidade nem sempre é estimulada a ser apreciada pelo grande público. Nem sempre? Talvez quase nunca.
Nas discussões que envolvem a Lei Rouanet, a gravidade do problema está no fato de que o comercialismo se sobrepõe ao artístico-cultural. Sob o pretexto de "não haver preconceitos", é sempre a cultura de qualidade que é prejudicada, enquanto aquilo que é considerado um sucesso comercial, que já tem para si grandes verbas privadas, é contemplado também com verbas públicas.
O "funk" criou um discurso falsamente ativista para estabelecer um esquema de concentração de renda. Armou, através de arranjo político, um título de "patrimônio cultural" sem passar por avaliações mediante critérios técnicos, como ocorre com os bens culturais autênticos.
Isso porque o "funk" apresenta sérios problemas. Como um estilo musical comercial, o discurso de "expressão das periferias" é tendencioso e falso, um mero artifício para forçar o apoio da opinião pública a permitir que o ritmo atinja reservas de mercado de maior poder aquisitivo.
O ritmo não tem um histórico confiável, pelo seu próprio comercialismo. Porque o comercialismo musical não reflete a realidade do público, pois o público se reduz a um mero consumidor. Consome-se sucessos radiofônicos, sem que houvesse brechas para a sinceridade social, cultural e artística, e, por mais que o discurso funqueiro apele para tais qualidades, elas em verdade inexistem.
O comercialismo musical do brega-popularesco se insere num contexto em que a Lei Rouanet financia até franquias teatrais da Disney, o mercado literário tem, entre os mais vendidos de não-ficção, os livros para colorir, e os temas literários considerados interessantes não vão muito além de zumbis, vampiros, bonecos de Minecraft e besteirol de jovens astros do YouTube, os youtubers.
REVERÊNCIA COMO ALGO DISTANTE
A atual situação da cultura brasileira é, portanto, preocupante. Em vez da leitura relevante de livros que acrescentem conhecimentos, observa-se a predominância de obras que servem apenas para mero entretenimento, sem trazer algo de útil ou de expressivo.
A aparente valorização de grandes nomes literários, na verdade uma pequena parcela deles, se limita às publicações ou eventos de reverência, sejam as publicações de pequenos depoimentos de autores dados em entrevistas, sejam as estátuas feitas em suas homenagens, sejam as publicações de cartas de correspondência entre um autor e outro.
Não há um estímulo real à leitura de obras relevantes. Autores emergentes que fazem sucesso estão longe de expressar metade do talento e da importância dos antigos autores. A exemplo de toda modalidade cultural, como a música, escritores novos que têm o que dizer são boicotados no mercado literário, as pessoas se sentem desestimuladas a adquirir seus livros.
Por outro lado, a mediocridade, a pretexto de parecer "divertida" ou "confortante", torna-se sucesso fácil de vendas e divulgação. As pessoas não têm mais coragem de buscar ideias, seguindo apenas modismos comerciais ou mesmo religiosos, mesmo em detrimento do Conhecimento e dos valores sociais, artísticos e culturais.
A reverência aos antigos mestres da cultura brasileira, seja através de uma estátua de Clarice Lispector ou de Carlos Drummond de Andrade, seja por uma suposta admiração a Fernanda Montenegro e Maria Bethânia, idolatradas sem que seus fãs saibam realmente por quê, indo às suas apresentações como quem vai a uma missa na Páscoa, não deixa de ser também preocupante.
Essa idolatria acaba sendo cega e feita mais por obrigação, porque a mídia é que diz para as pessoas admirarem Fernanda Montenegro e Maria Bethânia, ou ficar pescando pequenos parágrafos de frases dos grandes escritores brasileiros. É algo que as pessoas fazem sem saber o que se trata, apenas porque lhes parece superficialmente bonito, relevante ou consagrado.
Isso mostra também que a cultura de qualidade é referenciada pelo público médio como algo que lhes é distante. Daí que a reverência corresponde a esse distanciamento, essa admiração distante que atinge níveis surreais.
Exemplo foi quando o sambista Paulinho da Viola, ao se apresentar no Parque Madureira, no Rio de Janeiro, era divulgado como se fosse um estrangeiro, admirado como se fosse um artista distante, o que fez muitos compararem sua apresentação com a do inglês Paul McCartney no Engenhão, em 2011, já que o público de Madureira prefere o pastiche de samba, o sambrega, mais "acessível".
INFLUÊNCIA DO PODER MIDIÁTICO
Enquanto a cultura brasileira de verdade é restrita à apreciação reverente, como se essa cultura estivesse distante do grande público tal qual um disco voador sobrevoando a Terra, a mediocrização cultural atinge reservas de mercado cada vez maiores.
O mais estarrecedor é o alcance que o brega-popularesco atingiu no público universitário. O proselitismo ideológico de uma parcela de intelectuais influentes, apoiados na desculpa do "combate ao preconceito" para forçar a aceitação de verdadeiras aberrações musicais, fez os estudantes do ensino superior acostumarem mal seus ouvidos com expressões de valor muito duvidoso.
A influência do poderio midiático tornou-se notória. Afinal, a música brega-popularesca tornou-se hegemônica a partir de 1990, com os ídolos bregas do "pagode" e do "sertanejo" que dominaram as rádios e TVs durante a Era Collor, e isso é um reflexo do poder midiático que se renovou desde então.
O crescimento, a níveis vertiginosos, do brega-popularesco a partir de 1990 é um reflexo da política de concessões clientelistas que, nos anos 1980, o presidente José Sarney e seu ministro das Comunicações, José Sarney, promoveram com empresários amigos e parlamentares aliados.
Com isso, despejou-se o mais rasteiro comercialismo musical, antes restrito a poucos espaços de divulgação. Mas a bregalização que fez Alexandre Pires, Zezé di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó se ascenderem a níveis estratosféricos já tinha respaldo na década oitentista, quando Michael Sullivan e seu parceiro Paulo Massadas fizeram a MPB dar seu canto de cisne sob as bênçãos do poder da Rede Globo que elegeu Fernando Collor.
O crescimento do brega-popularesco foi tal que, em nome das reservas de mercado, os antigos algozes viraram parasitas pegando carona na MPB como quem come no prato em que cuspiu. Alexandre Pires com seus colegas de sambrega Belo e o grupo Raça Negra viraram "gigantes do samba", Chitãozinho & Xororó gravaram "tributo" a Tom Jobim e Michael Sullivan tentou se relançar na carreira usando a mesma MPB que quis destruir.
Diante da ascensão de nomes como É O Tchan e Companhia do Pagode, do "funk carioca" e do "forró eletrônico" ou forró-brega, o brega-popularesco caminhou para um comercialismo quase totalitário na música brasileira, como trilha sonora de um país que prefere literatura analgésica, teatro e cinema americanizados e confunde cultura e arte com entretenimento.
E aí chegou-se ao cenário que temos, com "livros para colorir" entre os títulos de não-ficção mais vendidos, peças teatrais com franquia da Disney que recebem verbas públicas, cinema em que predominam as comédias americanizadas sem criatividade, e a trilha sonora só poderia ser o mais rasteiro brega-popularesco, do "sertanejo universitário" ao "funk ostentação".
O comercialismo cada vez mais explícito de Anitta e Wesley Safadão - mais ricos do que muito suposto aristocrata da MPB - , a mesmice das duplas de "sertanejo universitário" que parecem ter as mesmas vozes, acaba sufocando a música brasileira, num contexto em que a MPB se perde tanto em reverências intermináveis a veteranos quanto em novidades perdidas num ecletismo vazio.
Daí o caso de nomes como Tulipa Ruiz, Marcelo Jeneci e Tiago Iorc, que, embora bem intencionados, seguem a perigosa tendência da MPB atual, mais próxima de um inócuo pop estadunidense sofisticado, mas sem muita criatividade e confusa numa sub-Jovem Guarda neo-tropicalista.
Isso é grave. Se, por um lado, veteranos como Maria Bethânia e Paulinho da Viola são divulgados como se fossem artistas admiráveis, mas "distantes" do grande público, impossibilitando inspirar novos sucessores, por outro lado, as novas gerações perdidas num ecletismo vago e vazio não têm a coragem nem a vocação de inovar ou transformar de fato a música brasileira.
Por isso tudo, a crise cultural existe. As pessoas que ignoram essa crise cultural, arrumando muitas desculpas - como aquele cantor canastrão que usa penteado black power ou a sobrinha de um advogado que foi cantar MPB em festa de aniversário - para dizer que não há crise, também refletem essa situação na medida em que são desinformadas das coisas.
Elas são desinformadas pela falta de interesse que anos de manipulação midiática, com rádios e TVs controladas por oligarquias regionais e nacionais, lhes introduziram, o que faz com que as pessoas confundam cidadania com consumismo e cultura com entretenimento. E se elas não sabem e nem querem saber a crise cultural em que vivem, essa crise torna-se pior ainda.
FONTES: Blogues Mingau de Aço e Linhaça Atômica, Carta Capital, O Estado de São Paulo.
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