Por Alexandre Figueiredo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a liberação de recursos não reembolsáveis no valor de R$ 4,3 milhões, dentro do Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult), para serem aplicados para a restauração e recuperação de vários sítios históricos no Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
O anúncio foi feito no último dia 24, por comunicado do próprio banco. Do valor anunciado, a maior parte, de R$ 2,3 milhões, será destinada ao município gaúcho do Rio Grande. O investimento se destina à Fundação Cidade do Rio Grande (FCGR), para recuperação e revitalização do museu do Rio Grande e seu entorno.
Estão previstas obras para a renovação museológica e expositiva do museu, além da pintura de suas instalações, revisão e reparo nas instalações elétricas e a criação de um espaço de uso múltiplo uso para apresentação de programas educativos e culturais.
O investimento também está voltado para obras de revitalização da zona portuária da cidade, permitindo assim a valorização do seu entorno para o lazer diário de seus frequentadores e moradores e o turismo no local.
O Museu do Rio Grande foi fundado em 1984, devido à comemoração dos 247 anos da cidade, para contar a história do município gaúcho fundado em 1737, e que até 1773 foi capital de sua província até a transferência da sede para Porto Alegre, que foi fundada em 1772.
Os outros R$ 2 milhões dos recursos estão destinados à Associação Sócio-Cultural Os Bem-Te-Vis, em Minas Gerais, para a restauração de esculturas e bens da Igreja de Santo Antônio de Itatiaia, na cidade de Ouro Branco, situada na região de Ouro Preto, antiga capital mineira.
A igreja é um dos principais lugares do município fundado em 1953, depois de ser emancipado do status de antigo distrito de Ouro Preto. Ela foi construída por volta do século XVIII e é um dos mais antigos sítios históricos da região. As obras não interromperão as atividades religiosas realizadas na igreja.
FONTES: Agência Brasil, BNDES, Wikipedia.
Comentários