Por Alexandre Figueiredo É muito ilustrativa a coincidência do ano de criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a publicação do livro Caminho de pedras, da escritora Raquel de Queiroz. Os dois fatos são de 1937 e o SPHAN, que depois de tantas mudanças de siglas - que no entanto não correspondiam na mudança da estrutura geral da instituição, que sempre foi uma só - é hoje o atual IPHAN (Insituto, no lugar de Serviço), vive até hoje seu "caminho de pedras" na sua tarefa de preservar o imenso patrimônio cultural de nosso país, infelizmente subestimado. Desde o dia 15 de maio de 2007 os servidores do IPHAN, assim como os de outros órgãos ligados ao Ministério da Cultura, entraram em greve prevista para terminar na época dos Jogos Panamericanos, dois meses depois. Os principais motivos são a luta pelo reajuste salarial e pela efetivação do novo plano de carreira prometido pelo Governo Federal. O plano de carreira e os reajustes foram prometidos pelo G...