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MINISTÉRIO DA CIDADANIA DESIGNA SECRETARIA DE CULTURA A AVALIAR PATRIMÔNIOS CULTURAIS


Por Alexandre Figueiredo

Em sua primeira atuação depois que o presidente Jair Bolsonaro extinguiu o Ministério da Cultura, a hoje Secretaria Especial de Cultura, vinculada ao Ministério da Cidadania, comandado por Osmar Terra, tem sua primeira grande atividade designada.

A secretaria foi determinada por Osmar Terra para criar um grupo de trabalho, cuja tarefa será fazer um levantamento detalhado sobre as condições dos museus, bibliotecas e imóveis que são considerados patrimônio histórico da União.

A Secretaria Especial de Cultura tem como responsável Henrique Pires, que irá conduzir os trabalhos que terão a coordenação técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), autarquia que agora é subordinada ao Ministério da Cidadania.

A avaliação anunciada por Osmar Terra é motivada pelo caso do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que sofreu um grave incêndio que destruiu considerável parte de seu precioso acervo. A ideia é avaliar os problemas e evitar que desastres semelhantes aconteçam, garantindo os investimentos necessários na sua conservação e segurança.

O incêndio do Museu Nacional foi um alerta para suas precárias condições e para a falta de investimentos para sua conservação. Chegou-se a ser feita uma campanha de arrecadação financeira na Internet, tipo crowd funding, só para recuperar a principal sala do museu, onde ficava o dinossauro chamado Dino Prata, um fóssil da espécie Maxakalisaurus topai que foi encontrado no município de Prata, no interior de Minas Gerais. O fóssil reconstituído foi um dos bens destruídos pelas chamas.

O grupo de trabalho também tem em frente a missão de cuidar do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, também no Rio de Janeiro, que inclui o Velódromo Olímpico. O levantamento irá apontar as condições e carências de grande parte das arenas construídas para as Olimpíadas Rio 2016, que hoje estão abandonadas, sem definição de us para eventos esportivos, culturais ou de lazer.

A ideia desse grupo de trabalho é diagnosticar os problemas existentes, num prazo de seis meses. A finalidade é buscar informações precisas sobre as situações dos bens envolvidos, para que o Governo Federal possa definir os investimentos a serem feitos.

FONTES: Portal G1, Universo On Line.

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