A RUA GRANDE, QUE SERÁ REQUALIFICADA.
Por Alexandre Figueiredo
O Centro Histórico de São Luís, capital do Maranhão, reinaugurou uma praça e anunciou investimentos de recuperação de uma das principais ruas da cidade, conhecida pelo intenso movimento da multidão e da presença de comércio popular.
Em cerimônia que contou com a presença do governador do Maranhão, Flávio Dino, do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. e do ministro da Cultura, Juca Ferreira, além do anúncio de reinauguração da Praça da Alegria, com recursos do PAC Cidades Históricas, foram também firmados novos investimentos para a Rua Grande e uma linha ferroviária na capital maranhense.
O evento também contou com a presença da presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Jurema Machado, do diretor do PAC Cidades Históricas, Robson de Almeida e da chefe da 3ª Superintendência Regional do IPHAN, Kátia Bogea.
A Praça da Alegria teve origem em 1815 e remete a uma situação que contraria seu nome, já que nela eram enforcados escravos e criminosos comuns. Seu primeiro nome era o Largo da Forca Velha, que ganhou o atual nome por iniciativa da Câmara Municipal do município, em 1849, que retirou a forca e no seu entorno cultivou árvores e plantas ornamentais e foram colocados bancos.
A praça teve vários nomes, em homenagem a datas ou locais (13 de maio e Colombo) e personalidades (Sotero Reis, Saturnino Belo e Coronel Manuel Inácio), mas sua denominação de Praça da Alegria tornou-se a mais popular até hoje. Durante muito tempo, no centro da praça funcionou a primeira escola infantil da cidade, o Jardim de Infância Dom Francisco.
Nos últimos anos, a praça estava degradada e ocupada pelo comércio informal. Ele foi deslocado e foi realizada uma ampla reforma para recuperar a função social da praça, como área de lazer, encontro de amigos e contemplação paisagística do lugar. Sua reinauguração foi feita na tarde do útlimo dia 26, com a presença das autoridades envolvidas.
Já a Rua Grande, conhecida pelo comércio popular e pela presença do comércio informal, apresenta problemas, já que a ocupação dos ambulantes é irregular e o calçamento das ruas apresenta rachaduras, buracos e, em dias de chuva, a lama atrapalha o tráfego dos transeuntes.
Antigamente chamada Caminho Grande, a Rua Grande, com suas casas tradicionais, surgiu após a expulsão de invasores franceses na capital maranhense, por iniciativa do engenheiro militar português Francisco Frias de Mesquita, que traçou o desenho original do logradouro.
O PAC Cidades Históricas pretende investir na recuperação e requalificação da rua, com recursos de R$ 28,6 milhões, que serão aplicados na recuperação dos pisos, na colocação de nova fiação elétrica, na recuperação da iluminação e na instalação de novos equipamentos urbanos, permitindo a acessibilidade.
Outro investimento a ser feito em São Luís é a parceria entre o IPHAN e a Companhia Vale para manter o acervo de exposição permanente no Centro Referencial Casa do Tambor de Crioula, correspondente ao ritmo do tambor de crioula, considerado patrimônio histórico desde 2007. Serão investidos R$ 150 mil para a casa, que será entregue em setembro próximo.
Outros R$ 150 mil foram anunciados para a recuperação da locomotiva Benedito Leite, de fabricação alemã, pela Hannoversche Maschimenbau AG Hanomag. O trem se encontra estacionado na antiga Estação João Pessoa, também em São Luís, e tem valor histórico para a região.
Tendo se originado em 1895, a ligação São Luís-Teresina foi parte integrante da Rede Ferroviária S/A (RFFSA) em 1957. A ferrovia teve importância crucial no desenvolvimento do Maranhão e na integração com Estados vizinhos do Nordeste brasileiro, rompendo com o antigo isolamento regional.
FONTES: IPHAN, Portal G1
Por Alexandre Figueiredo
O Centro Histórico de São Luís, capital do Maranhão, reinaugurou uma praça e anunciou investimentos de recuperação de uma das principais ruas da cidade, conhecida pelo intenso movimento da multidão e da presença de comércio popular.
Em cerimônia que contou com a presença do governador do Maranhão, Flávio Dino, do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. e do ministro da Cultura, Juca Ferreira, além do anúncio de reinauguração da Praça da Alegria, com recursos do PAC Cidades Históricas, foram também firmados novos investimentos para a Rua Grande e uma linha ferroviária na capital maranhense.
O evento também contou com a presença da presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Jurema Machado, do diretor do PAC Cidades Históricas, Robson de Almeida e da chefe da 3ª Superintendência Regional do IPHAN, Kátia Bogea.
A Praça da Alegria teve origem em 1815 e remete a uma situação que contraria seu nome, já que nela eram enforcados escravos e criminosos comuns. Seu primeiro nome era o Largo da Forca Velha, que ganhou o atual nome por iniciativa da Câmara Municipal do município, em 1849, que retirou a forca e no seu entorno cultivou árvores e plantas ornamentais e foram colocados bancos.
A praça teve vários nomes, em homenagem a datas ou locais (13 de maio e Colombo) e personalidades (Sotero Reis, Saturnino Belo e Coronel Manuel Inácio), mas sua denominação de Praça da Alegria tornou-se a mais popular até hoje. Durante muito tempo, no centro da praça funcionou a primeira escola infantil da cidade, o Jardim de Infância Dom Francisco.
Nos últimos anos, a praça estava degradada e ocupada pelo comércio informal. Ele foi deslocado e foi realizada uma ampla reforma para recuperar a função social da praça, como área de lazer, encontro de amigos e contemplação paisagística do lugar. Sua reinauguração foi feita na tarde do útlimo dia 26, com a presença das autoridades envolvidas.
Já a Rua Grande, conhecida pelo comércio popular e pela presença do comércio informal, apresenta problemas, já que a ocupação dos ambulantes é irregular e o calçamento das ruas apresenta rachaduras, buracos e, em dias de chuva, a lama atrapalha o tráfego dos transeuntes.
Antigamente chamada Caminho Grande, a Rua Grande, com suas casas tradicionais, surgiu após a expulsão de invasores franceses na capital maranhense, por iniciativa do engenheiro militar português Francisco Frias de Mesquita, que traçou o desenho original do logradouro.
O PAC Cidades Históricas pretende investir na recuperação e requalificação da rua, com recursos de R$ 28,6 milhões, que serão aplicados na recuperação dos pisos, na colocação de nova fiação elétrica, na recuperação da iluminação e na instalação de novos equipamentos urbanos, permitindo a acessibilidade.
Outro investimento a ser feito em São Luís é a parceria entre o IPHAN e a Companhia Vale para manter o acervo de exposição permanente no Centro Referencial Casa do Tambor de Crioula, correspondente ao ritmo do tambor de crioula, considerado patrimônio histórico desde 2007. Serão investidos R$ 150 mil para a casa, que será entregue em setembro próximo.
Outros R$ 150 mil foram anunciados para a recuperação da locomotiva Benedito Leite, de fabricação alemã, pela Hannoversche Maschimenbau AG Hanomag. O trem se encontra estacionado na antiga Estação João Pessoa, também em São Luís, e tem valor histórico para a região.
Tendo se originado em 1895, a ligação São Luís-Teresina foi parte integrante da Rede Ferroviária S/A (RFFSA) em 1957. A ferrovia teve importância crucial no desenvolvimento do Maranhão e na integração com Estados vizinhos do Nordeste brasileiro, rompendo com o antigo isolamento regional.
FONTES: IPHAN, Portal G1
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