Por Alexandre Figueiredo Atos como botar tatuagens no corpo, praticar a objetificação do corpo feminino - disfarçada pelo pretexto de um suposto feminismo popular - e até fumar cigarros são tidos como atos de "liberdade" para seus defensores. É uma estranha liberdade, por vezes autodestrutiva, por outras meramente convencional, por outras marcada por pressões sociais para parecer socialmente "diferente" aos olhos dos outros. Numa sociedade hipermercantilizada e hipermidiatizada como o Brasil, em que o poder midiático é tão grande que a quase totalidade da população tida como formadora ou consolidadora de opinião se submete aos mecanismos midiáticos, como as redes sociais, é evidente que essa "liberdade" não seja tão livre assim. Tanto que as pessoas que aderem a essas práticas reagem às críticas com certa arrogância e falam, quase pelo piloto automático: "Eu sou livre e faço o que quiser, sou dono (a) do meu nariz". Trata-se de um grande engano. ...