IMAGEM ILUSTRATIVA MOSTRA COMO OS EMPRESÁRIOS DO ENTRETENIMENTO TENTAM CONVENCER OS CRÍTICOS MUSICAIS A EVITAR FALAR MAL DA MEDIOCRIDADE MUSICAL DOMINANTE NO BRASIL. Por Alexandre Figueiredo A onda de narrativas que glamouriza os antigos ídolos da música pipularesca anda chamando a atenção por sua aparente objetividade. A exaltação de fenômenos como o "pagode romântico", a celebração dos 40 anos da axé-music e o saudosismo de resultados do brega-vintage mostra que existe um movimento de faz-de-conta que tenta forjar genialidade no comercialismo fácil dos ídolos da música brega-popularesca. Com fenômenos recentes como a entrevista do cantor de "pagode romântico" Péricles no Fantástico, as homenagens ao cantor Luís Caldas pela obra "pioneira" da axé-music e, pouco tempo atrás, pela antecipação dos 30 anos do É O Tchan - outro nome da axé-music - aos 28 anos de carreira e o hype da música "Evidências", composição de José Augusto nas vozes de Chitã...