Por Alexandre Figueiredo Estamos vivendo uma cultura estranha no Brasil, aparentemente popularizada. Bregalização cultural, dialetos em inglês, hedonismo desenfreado e, de certa forma, autoritário, ou seja, a imposição do "prazer" aos outros, como ter uma namorada, curtir futebol ou comer pão com mortadela, e um gosto musical repetitivo voltado ao hit-parade estrangeiro e aos "sucessos do povão". Há a supervalorização de nomes como Michael Jackson, que nunca foi um artista genial e que, nos últimos anos de vida, se comportou como uma subcelebridade em busca de sensacionalismo. Da mesma forma, também há a superestima aos Guns N'Roses, banda de poser metal que também é beneficiada pela valorização exagerada dos fãs brasileiros. E isso acompanhado de nomes de baixa representatividade internacional que aqui são superestimados, como Outfield, Live, Information Society e Johnny Rivers. Temos uma situação estranha, pois este não é o Brasil cultural que queríamos, que...